quarta-feira, 30 de julho de 2008

ALO ALO ANTROPOFAGOS, FUNARTE !!!! VIVOS? ou bem MORTOS?

Rosana, Cláudia, Celso

COMEÇAMOS!

estamos encaminhando a todos e abrindo cada vez mais o nosso movimento.
que pede a clareza e a comunicação com a FUNARTE.
Fizemos um primeiro movimento de frente do Teatro.
Chamado 1° CHUTE.
Enviamos a vocês o link do blog.

http://movimentodulcynelandia.blogspot.com/

No blog tem as fotos do 1°Chute, as primeiras ações feitas em comemoração
ao 100 anos de Dulcina.
E uma das ações, você pode conferir no blog, foi de cobrir a fachada do Teatro com
as caras da Dulcina, que depois foram pintadas pelas crianças da Rua, e da ocupação na Alcindo Guanabara.
Também pintamos a porta de branco, para transformá-la numa porta de projeção, fazendo um link direto com a imagem do teatro em reforma.
As pessoas passavam lá em frente e peguntavam do teatro, o que era...se estava abrindo, o que fez as pessoas considerarem aquele lugar, que sem nossa intervenção é inóspito. Anti teatral. Como vimos ontem na rua Alcindo Guanabara. Onde o Bar do lado do teatro as 19hs já estava fechando, enquanto com nossa intervenção artística fez o bar ficar funcionando até 22hs (ex).
Fizemos isso e mais no e-n-vento.
Só que dois dias depois as imagens da Dulcina de Moraes foram retiradas do teatro...e as crianças nos perguntavam porque tiramos o desenho delas.
Então eu pergunto a vocês.
Já que o teatro está abandonado, a fachada do teatro abandonada... antes de pintarmos a porta de branco, ela tinha 3 cores desgastadas, toda mijada...iniciamos os primeiros cuidados tirados do nosso bolso e desejo...
Mesmo com a reforma do teatro - depois com arquitetura de 50 anos atrás ou uma arquitetura de 50 anos pra frente - agora, ele está abandonado.
E porque não nos apoiam nessa comemoração?
Não vamos nos ver com hostilidade.
Vamos nos comunicar.
Esperamos a parceria de vocês, pois estamos com apoio de jornalistas que estiveram presentes na Ágora - como estamos chamando a transformação da Rua Alcindo Guanabara.
Peço que veja a matéria do jornalista Odilon Carneiro, que esteve presente no dia 20.
Está em um link do blog nosso, para o site do CMI (conhece o CMI?)

http://prod.midiaindependente.org/pt/blue//2008/07/425171.shtml (site CMI)

http://www.odiloncarneiro.blogspot.com/ (blog do jornalista Odilon Carneiro)

Aguardo a resposta.
Pois estamos preparando pra divulgar e expor no jornal a relação que está sendo travada entre nós e vocês a FUNARTE.
Devemos estar é juntos.

Agradecido pela atenção

Espero que o sr. Celso Frateschi esteja tendo conhecimento do que está acontecendo.
Pois as pessoas estão perguntando qual a posição dele perante esse ato de rememorização, e atualização.

MERDA

Movimento Dulcynelandia

Dulcina história por B. de Paiva

DULCINA: pinceladas sobre as muitas vidas da Primeira Dama do Teatro Nacional

DULCINA (Mynssen) de Moraes (Azevedo), filha dos atores Átila de Moraes e Conchita de Moraes, nasceu em Valença, Estado do Rio de Janeiro, no ano de 1908. Estreou com um ano de idade.

Atriz, Diretora, Produtora de Espetáculos, Professora de Artes Cênicas, casada com ODILON AZEVEDO, (ator, diretor e escritor respeitado) DULCINA foi considerada pela crítica como a mais importante intérprete teatral brasileira no Século XX.

Representou em mais de uma centena de espetáculos, lançando pela primeira vez no Brasil, autores tais como Eugene O´Neill, Bernard Shaq, Garcia Lorca, Giraudoux, atuando com grande sucesso de crítica e público, em temporadas de mais de um ano em Buenos Aires, Montevideo e Lisboa. Além de seu trabalho criativo como intérprete, foi pioneira na luta pelos direitos sociais dos atores e técnicos teatrais. Antes de DULCINA, o profissional de teatro trabalhava de segunda a segunda. Havendo dias em que (quinta, sábados, domingos e feriados) chegavam a fazer três sessões diárias. Foi Dulcina quem aboliu o “ponto” no Teatro brasileiro. Antes dela o intérprete “dizia o texto pelo ouvido”, ainda que muitos, mesmo assim, puzessem a “alma pela boca”!

Em 1955, DULCINA e ODILON criaram a FUNDAÇÃO BRASILEIRA DE TEATRO, a FBT, que, em princípios dos anos 70, transferiu-se para Brasília.

Foi a grande incentivadora, com Paschoal Carlos Magno, do movimento teatral de amadores, como parte representativa da Identidade Nacional, a partir da representação dos jovens e de suas diferenças regionais. Foi no “ 1º Festival de Teatro Amador, no Rio, promovido pela FBT em 1957, que DULCINA apresentou, pela primeira vez ao País, Ariano Suassuna com o seu “O Auto da Compadecida”. O texto que DULCINA apresentaria, profissionalmente, com elenco em que estavam seus alunos da Academia de Teatro da FBT, tendo Agildo Ribeiro no papel de “João Grilo” no, talvez, papel de maior sucesso de sua carreira.

DULCINA foi uma das principais introdutoras do ensino da Educação Artística na universidade brasileira, Graças a ela, entre poucos pioneiros, o Teatro passou a fazer parte da sofisticada família do ensino superior no Brasil. O Parecer do Conselho Federal de Educação do MEC que instituía o “currículo mínimo” das carreiras universitárias de Ator, Diretor, Cenógrafo, Teórico de Teatro e Professor de Educação Artística na habilitação de Artes Cênicas, foi redigido a partir de documento apresentado por professores da FBT e da UniRIO, tendo DULCINA como principal incentivadora. A FBT manteve, no Rio, de 1955 a 1968, uma escola de Teatro ( a Academia de Teatro da FBT), em nível de 2º grau, na qual estudaram centenas de alunos, entre eles: Rubens Corrêa, Ivan de Albuquerque, Irene Ravache, Isolda Cresta, Nildo Parente, Maria Pompeu, Yan Michalski, Francisco Fernandes, Mariane Vicentine, Dora Vainer, Marcelo Sabac, Preto Rezende, Francoise Fourton, Adriana Nunes, Fernando Guimarães e tantos outros. Foram professores da Academia de Teatro da FBT: Cecília Meireles, Junito Brandão, Joracy Camargo, Raimundo Magalhães Junior, Adolfo Celi, Ziembinski, Henriette Morineau, Lílian Nunes, Adonias Filho Ratto, Cacilda Becker, Bibi Ferreira DULCINA, Odilon, José Jansen, José Paulo Moreira da Fonseca.

Ao transferir a sede da FBT para Brasília, DULCINA construiu, com projeto de Oscar Niemeyer, o novo “Teatro DULCINA” e a primeira Faculdade de Artes efetivamente autorizada e reconhecida no país, à época; a hoje Faculdade de Artes DULCINA DE MORAES. A FADM foi autorizada em 1980, com nove cursos superiores, passando a funcionar, regularmente, no 2º semestre de 1981. De 1984 até este 1º semestre de 96, graduou e licenciou quase dois mil bacharéis e licenciados em Artes Cênicas, Artes Plásticas e Artes Musicais, no universo das Artes e da Educação Artísticas. A maioria de seus alunos, hoje, por concurso, ocupa fundações de magistério no DF e em muitas outras cidades, além de dezenas de seus ex-alunos serem dos mais importantes e atuantes artistas cênicos de Brasília, e outros Estados, inclusive da televisão brasileira.

DULCINA entregou á FBT todo seu patrimônio particular, vivendo, hoje, de singela aposentadoria como atriz e residindo em apartamento funcional que lhe foi cedido pela Presidência da República. Apenas sua sobrinha, Vera, está presente ao seu lado, tomando conta de sua tia, com ternura e dedicação.

Esta mulher – esta grande mulher – Patrimônio Cultural do Brasil, instituiu uma fundação sem fins lucrativos, reconhecida de Utilidade Pública, a nível nacional e pessoa que, sempre, devemos reverenciar. Como brasilienses! Como brasileiros!

B. De Paiva,

8 de setembro de 1995. (Mensagem aos alunos, na volta às aulas, passando o Dia da Pátria).

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Atenção FUNARTE,


e apoiadores, VIVOS e MORTOS!


Nós fizemos depois de tentativas de conversa com a FUNARTE, um evento em frente o Dulcina. O "1° CHUTE de 100".


Estamos na metade do ano e nada de homenagens a ela. Começamos pois uma universidade livre na rua, que deu início domingo dia 20 de julho. Onde pintamos a porta do teatro que estava mal cuidada. E pintando re-significamos a porta, transformamos em tela de cinema, onde foram exibidos filmes e projeções ao vivo.


Na moldura do teatro, colamos fotos de Dulina em várias épocas de sua vida. Ação junto com as crianças, que pintaram logo depois as imagens, as caras da Dulcina, deixando o teatro colorido e vivo ao final do evento.


Essa instalação, início de homenagem e os primeiros cuidados artísticos com o teatro foram violentados, quando retiraram as imagens de Dulcina da porta de seu teatro.


Por isso me pergunto... o que a FUNARTE quer com o teatro, artisticamente falando? Estão é nem aí pra Dulcina, pois arrancar a cara dela do próprio teatro, demonstra total falta de senso e conhecimento por parte da FUNARTE e da empresa de segurança para com a mulher de teatro e nossa atuação. Ignorância do projeto feito com a ocupação e as crianças, que no dia seguinte nos perguntaram porque tiraram os desenhos delas do teatro.

Então para responder a tudo isso, estamos enviando um texto que nós recebemos de um jornalista, que viveu o dia 20, e que nós vamos divulgar no jornal.


Espero que a FUNARTE tome conhecimento da ação viva para o teatro através do nosso movimento, que só quer ele funcionando; que a FUNARTE deixe o teatro ganhar cores, e caras de homenagem a Dulcina já que nada está acontecendo.


É indignante, nós sem nenhum incentivo propormos uma homenagem a Dulcina e ele artisticamente não ser considerado.


Porque?


Atenção todos! Tomem conhecimento dessas ações e das inações empregadas para o Dulcina.

Axé!

visitem o nosso blog. Vejam o teatro como estava, como ficou depois da nossa 1° intervenção e por fim quem puder passe em frente ao teatro hoje, para ver como ele ficou depois que retiram nossa 1° homenagem.


http://www.movimentodulcynelandia.blogspot.com/

Hoje quadrilha da Oupação Manoel Congo, a partir das 16 hrs.


Coragem.


--
FREDYnho
bycho carpynteyro

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Segunda carta aberta para a FUNARTE - 100nario Dulcina

Te envio essa carta aberta a todos os apoiadores do nosso movimento.
Essa carta foi escrita logo após a ligação do escritório do Celso, quando fomos encaminhados a você pela Rosana.
Na carta como você irá ler tinhamos da FUNARTE a posição de que existiam arquitetos mas não o projeto aquitetonico.
Já na nossa última ligação você me disse que tinha sim o projeto.
Foi quando peguntei sobre ele e você me informou que o projeto era pra deixar o teatro como era.

Aqui entra nossa ação para o teatro, para o centenáRIO.

Vai a carta o mais publico possível para que todos possam acompanhar o destino do Teatro Regina.
Espero que possamos pensar a ação cultural viva, primeiramente pela arquitetura, como presente ao Rio, à Atriz Dulcina de Morais, e a necessidade de novas encenações, ousadias...

Reforço a necessidade da nossa entrada com nosso engenheiros e arquitetas para podermos sair da idealização de um espaço (teatro) para sua materialização física partindo do teatro hoje.
Por isso todas as nossas idéias são ainda idéias para espaço, e serão arquiteturas e renovações quando vermos o lugar, entendermos o físico, o objeto.
Creio que o mesmo para o projeto de vocês. Queremos entender o porque da opção por deixar o teatro como antes.
Temos um plano para o teatro funcionar, mas além da visita ao teatro, temos que nos reunirmos Movimento Dulcynelandia e FUNARTE e conversar sobre esse teatro publico.

Pensando no Rio e nas renovações.
Axé


Fredy Állan


Nova Carta para FUNARTE.

Esclarecimento de idéias.

Abertura Pública das soluções.

Eu Fredy Allan, redigi a carta em nome de um grupo composto por cineastas, atores, produtores, músicos, artistas plásticos pedindo uma reunião com o diretor da FUNARTE, Celso Frateschi, para sabermos de questões do Teatro Dulcina (Regina), suas barreiras, estrutura, e então propor uma parceria que consiste em pensar uma gestão para o Teatro Dulcina. Da sua reforma até sua dinâmica viva de cultura na Cinelândia. Esse grupo se denomina MOVIMENTO DULCYNELANDIA.

Nessa carta tento apresentar nossos trabalhos. Por qual e por onde o nosso desejo está nos levando, o tipo de estudo muito pessoal do grupo para uma ida a um teatro cada vez mais aberto e interessante ao público. Onde a poesia desejada da nossa atuação começa na arquitetura do teatro Dulcina, em comemoração à mulher de teatro Dulcina de Morais. Comemoração por alguém que amava o teatro, e que fez muitas coisas por ele, investindo toda sua vida na arte da troca que desembocou na universidade. Um exemplo para os artistas de hoje.


Segue ao final desta a primeira carta ao diretor da FUNARTE.

Carta que abrimos em e-mail coletivo e pedimos apoio a colegas e amigos da classe artística, deixando claro à FUNARTE que não estamos pensando sozinhos na evolução, revolução e/ou atualização das artes, dos espaços, e das leis para cultura. Especificamente do teatro - no nosso caso através do Teatro Dulcina - .

Aproveitamos e declaramos nossa atuação no Rio, como grupo.

Ganhamos apoios de grandes artistas que apostam na mudança do quadro cultural carioca. Além do Rio tivemos apoio de artistas de São Paulo, Recife, Brasília. Inclusive a Faculdade Dulcina de Morais pelos seus administradores.

Foram duas semanas de espera até chegar a confirmação da reunião. Tendo o apoio e a ponte para comunicação com o diretor da FUNARTE a Sra. Rosana encaminhou nossa carta e as assinaturas, assim como os e-mails que estamos mandando dos nossos trabalhos em ação. Foi o que ela me disse ao telefone todas as vezes que telefonei para a FUNARTE nessas duas semanas.

Hoje, última semana de maio, ela me ligou dando a posição do Sr. Celso Frateschi para o pedido de nossa reunião, e a resposta foi que esperemos o edital do teatro Dulcina depois que ele for reformado.

Então eu reiterei e disse que nossa reunião pedida é para começar a estruturação de um projeto arquitetônico, antes de tudo. Ela me diz que eles já têm arquitetos - informação que eu já sabia. E perguntei então do projeto desses arquitetos e ela me respondeu que o projeto não existe, ainda. Mas que o Teatro vai abrir depois da reforma.

Eu disse a ela que sem nenhum problema nós entrarmos no edital para o teatro Dulcina. Mas temos questões anteriores, assim como propostas anteriores da abertura do Teatro.

Primeiro, preocupa-nos é o tempo para reforma do teatro, para o qual ela - a Sr. Rosana - diz ter arquitetos, mas não ter o projeto arquitetônico.

Segundo, quem está pensando ou pensará esse projeto?

Então, re-digo que queremos é fazer um projeto arquitetônico paralelo ao da FUNARTE ou Prefeitura, pois queremos uma sala de espetáculos completamente diferente do Teatro Dulcina. Na verdade, diferente do único projeto divulgado no ano passado. Pois a única informação que existe publicamente sobre o projeto arquitetônico vem de uma gestão anterior da atual FUNARTE , onde o projeto é avaliado em meio milhão, sendo que na época a Prefeitura tinha quatrocentos mil, faltando cem mil para completar a verba da reforma. O projeto é de restauração do teatro, ou seja, deixar o teatro como 50 anos atrás. O que não é nossa idéia para o teatro, arquitetonicamente e cenicamente. Mas também não queremos descaracterizá-lo.

Para nosso projeto ter o embasamento técnico, precisamos da autorização para levar nossos engenheiros e as arquitetas para dentro do teatro. Pois é de extrema importância nesse centenário, que o teatro onde ela começou a primeira Universidade de Teatro no Brasil, seja um espaço completamente inovador, permitindo receber novas idéias de encenações. Quase como um espaço de uma nova universidade, um laboratório, um centro de pesquisa, pois queremos o impulso da força empregada pela atriz, e propor uma arquitetura. Pelo Teatro.

E ainda disse a Sra. Rosana que temos que abrir esses projetos publicamente. Apresentar os dois. Analisar os dois. Focando uma dinâmica que coloque o teatro para funcionar.

Fomos então, encaminhados à Cláudia Demutti. Quem nos dará o aval para entrarmos com nosso time arquitetônico no teatro, afim de poder propor uma idéia.

Penso que a FUNARTE tem que apoiar essa vontade.

É um grupo se propondo a pensar uma arquitetura para um teatro. Quem faz isso hoje? Quem se dispõe a essa briga, ou essa conquista, essa pesquisa para o Teatro? Quais artistas hoje?

Pois repito: tudo bem entrarmos no edital para poder ocupar o Dulcina. Mas batalhar por um teatro é batalhar por novas estruturas. Arquitetônica e financeira. Por isso nós do grupo e os apoiadores, queremos um espaço novo. Com idéias frescas em sua arquitetura. Para os artistas que ocuparem, poderem encontrar um lugar completamente inovador possibilitando novas encenações, visionando o aumento do público de teatro.

Que o Dulcina seja o primeiro da parceria entre as forças e os desejos, criando um espaço de troca.

Vamos abrir e deixar as paredes aparecerem. Nossa arquitetura em seu principio quer o acesso de todos que ali na Cinelandia trabalham, moram, ocupam.

Ao teatro e sua nascença, pensando em um publico futuro. Futuro presente.

Ou melhor seria, Presente Futuro. (?)

Mando esse e-mail aberto para os apoiadores e para a FUNARTE, Celso Frateschi e Claudia Demutti.

Deixando claro e reforçado o pedido de que:

-Queremos propor uma arquitetura.

Para isso precisamos ter acesso ao teatro Dulcina com as arquitetas e os engenheiros para desenvolvermos um projeto.

-Queremos saber quem são os arquitetos da FUNARTE, e o projeto.

-E ter uma reunião com Celso para esclarecer nossas idéias.

Não queremos fazer isso para manipularmos a nossa entrada no teatro, de modo algum. Queremos um espaço inovador em comemoração do Centenário da atriz, que está esquecida pelo poder público.

Lê-mos em matérias o seguinte :

"Com uma sensibilidade rara e uma dedicação extraordinária à formação de novos artistas no país, Dulcina de Moraes talvez seja o maior exemplo de articulação entre arte e educação no teatro brasileiro", distingue Gilberto Gil.

E é isso que queremos para o espaço. Como uma universidade. Para isso temos que instigar todas as áreas em desenvolvimento, desde arquitetura até à didática da troca com público, encenações, projeções, músicas e pinturas naquele espaço na Cinelândia para novas produções.

Saindo do papel para ação viva. Estimulando outros grupos a tomarem partidos por espaços fechados no Rio com apoios das instituições do governo ligados à Cultura, cumprindo fielmente seu dever para o avanço Cultural.

No aguardo para marcar o dia de visita ao Teatro

Agradecido


FREDY ÁLLAN

do MOVIMENTO DULCYNELANDIA

Nossas Diversas ManifestAções

Nossas diversas manifestações.

Atos do Te-ato Móvel

AMORTA ato

despertar de entre os mortos

Dulcina DULCYNA

-Atos do Teatro Móvel

O Teatro Móvel, nasce do desejo de ocupações dos espaços fechados do Rio de Janeiro. Ato externo para a busca interior e do interior abri-lo.

Esses espaços se compõem de teatros abandonados pelo poder público e artistas, cinemas fechados, galpões etc.

Atos em suas fachadas.

Mas com a direção: os atos serão feitos em frente a espaços de importância histórica e cultural para a vida da cidade.

Dentro de cada especificidade dadas pelos espaços e sua necessidade dentro de tal região, serão vividos textos que comuniquem e representem o ponto de virada dos lugares.

A poesia para atos que englobam o cerne de estudos do Teatro Móvel que são:

1° desenvolver o espaço nu. Para ocupá-lo.

2° estudar na prática a nova e sutil inter-relação entre as tecnologias trabalhadas dentro dos espaços. Cinema Teatro Música. Essa tríade-síntese englobando subcategorias contribuem para a busca de uma nova finalização de arte.

A ocupação de um espaço vazio por pessoas cujas técnicas contribuirão para o preenchimento desse espaço, será o terreno onde essas próprias técnicas desaparecerão.

A idéia não é fazer um teatro de Rua.

Porque buscamos nosso espaço.

A idéia de Teatro Móvel não fica só para o movimento de ir a lugares. Mas de fazer um lugar ser muitos outros.

Nesse momento a opção por atuar em fachadas, é de incentivar e mobilizar as atenções.

Nosso te-ato busca a ligação do ator e dos presentes no ato para manter o estado poético carnavalesco lúdico, com as projeções-músicas, novos dados e dimensões; o desenvolvimento através dos pulsos sonoros do desenrolar de uma apresentação, de uma história e de uma outra forma de produzir, praticar, e participar dos dramas e tragédias poesias.

Praticar atos que dialogam com os lugares em que estarão sendo feitas as apresentações, atuando as arquiteturas da cidade, as tecnologias, de teatro, cinema, músicas, representará o desejo do grupo de ocupar espaços para abri-los e desenvolver com o público os atos. O passo seguinte, estar em um espaço em que o desenvolvimento de um ato, um objeto artístico possa ser acompanhado e praticado pelo público.


-O PRIMEIRO MOVIMENTO

As conexões - associações

De informações

Imagens e desejos

Para dar início a prática do grupo para o Teatro Móvel, iniciamos um Panorama de Análise, no teatro Dulcina nosso primeiro movimento de respiração coletiva.

Esse panorama é uma autópsia. Tocar o corpo. Autópsia do nosso corpo.

No teatro lembrado como Teatro Dulcina, que tem o nome na fachada como Teatro Regina, representa muitas coisas em uma coisa só.

Sendo ao mesmo tempo, um teatro abandonado é o drama do teatro.

Que na MORTA terá em tambores seu chamado de poeta pra salvação da MORTA.

Dulcina de Moraes no ano de 2008 completa 100 anos de vida.

Dulcina é e foi uma mulher que agiu para o teatro, iniciando uma universidade no Rio de Janeiro, que foi construída em Brasília.

Ela como ícone aniversariante, nascente, que deu a vida pelo desenvolvimento da arte tomamos como ponto de partida e força de impulso para nossos movimentos, que é o de participar junto a uma gama de artistas a nossa renovação, o encontro, nosso jeito de atuar no Rio de Janeiro.

Destrinchar a cidade.

E para contar a luta do estudo e movimentação por uma veia estagnada-coagulada, mal cuidada, que leva como exemplo o teatro Dulcina, projetamos o panorama de análise, de A Morta de Oswald de Andrade.

Hoje de Andrade!

Deixamos que os quatro personagens da história A MORTA nos dêem seus corpos palavras significados para a nossa autópsia.

E para entendimento O Dulcina, a Cinelandia, o Rio de Janeiro.

Um entendimento sensorial, de sensibilidade, que desemboca em alegria, encontros, expressões;

A cidade será entendida como o lado de fora, o lado público de nosso corpo.

Montaremos o ato, que será o estudo e início da prática do Teatro Móvel.

O ator na relação com as tecnologias, os corpos.

Faremos a MORTA em frente ao Dulcina, tornando poética a reflexão de como poderemos atuar como artistas desenvolvendo trabalhos, tomando partido e exigindo do governo público e a FUNARTE, a atenção viva para a proposta de uma nova arquitetura, dinâmica para a abertura do teatro, seu lado estrutural, com a renovação da sala de espetáculos tornando-se um espaço, e não só um teatro.

E será ocupado.

Em sua ocupação nascerão as cenografias que disporá o público e as movimentações.

Cenografia que virá do corpo dos atores, suas demandas..................................