sexta-feira, 25 de julho de 2008

Nossas Diversas ManifestAções

Nossas diversas manifestações.

Atos do Te-ato Móvel

AMORTA ato

despertar de entre os mortos

Dulcina DULCYNA

-Atos do Teatro Móvel

O Teatro Móvel, nasce do desejo de ocupações dos espaços fechados do Rio de Janeiro. Ato externo para a busca interior e do interior abri-lo.

Esses espaços se compõem de teatros abandonados pelo poder público e artistas, cinemas fechados, galpões etc.

Atos em suas fachadas.

Mas com a direção: os atos serão feitos em frente a espaços de importância histórica e cultural para a vida da cidade.

Dentro de cada especificidade dadas pelos espaços e sua necessidade dentro de tal região, serão vividos textos que comuniquem e representem o ponto de virada dos lugares.

A poesia para atos que englobam o cerne de estudos do Teatro Móvel que são:

1° desenvolver o espaço nu. Para ocupá-lo.

2° estudar na prática a nova e sutil inter-relação entre as tecnologias trabalhadas dentro dos espaços. Cinema Teatro Música. Essa tríade-síntese englobando subcategorias contribuem para a busca de uma nova finalização de arte.

A ocupação de um espaço vazio por pessoas cujas técnicas contribuirão para o preenchimento desse espaço, será o terreno onde essas próprias técnicas desaparecerão.

A idéia não é fazer um teatro de Rua.

Porque buscamos nosso espaço.

A idéia de Teatro Móvel não fica só para o movimento de ir a lugares. Mas de fazer um lugar ser muitos outros.

Nesse momento a opção por atuar em fachadas, é de incentivar e mobilizar as atenções.

Nosso te-ato busca a ligação do ator e dos presentes no ato para manter o estado poético carnavalesco lúdico, com as projeções-músicas, novos dados e dimensões; o desenvolvimento através dos pulsos sonoros do desenrolar de uma apresentação, de uma história e de uma outra forma de produzir, praticar, e participar dos dramas e tragédias poesias.

Praticar atos que dialogam com os lugares em que estarão sendo feitas as apresentações, atuando as arquiteturas da cidade, as tecnologias, de teatro, cinema, músicas, representará o desejo do grupo de ocupar espaços para abri-los e desenvolver com o público os atos. O passo seguinte, estar em um espaço em que o desenvolvimento de um ato, um objeto artístico possa ser acompanhado e praticado pelo público.


-O PRIMEIRO MOVIMENTO

As conexões - associações

De informações

Imagens e desejos

Para dar início a prática do grupo para o Teatro Móvel, iniciamos um Panorama de Análise, no teatro Dulcina nosso primeiro movimento de respiração coletiva.

Esse panorama é uma autópsia. Tocar o corpo. Autópsia do nosso corpo.

No teatro lembrado como Teatro Dulcina, que tem o nome na fachada como Teatro Regina, representa muitas coisas em uma coisa só.

Sendo ao mesmo tempo, um teatro abandonado é o drama do teatro.

Que na MORTA terá em tambores seu chamado de poeta pra salvação da MORTA.

Dulcina de Moraes no ano de 2008 completa 100 anos de vida.

Dulcina é e foi uma mulher que agiu para o teatro, iniciando uma universidade no Rio de Janeiro, que foi construída em Brasília.

Ela como ícone aniversariante, nascente, que deu a vida pelo desenvolvimento da arte tomamos como ponto de partida e força de impulso para nossos movimentos, que é o de participar junto a uma gama de artistas a nossa renovação, o encontro, nosso jeito de atuar no Rio de Janeiro.

Destrinchar a cidade.

E para contar a luta do estudo e movimentação por uma veia estagnada-coagulada, mal cuidada, que leva como exemplo o teatro Dulcina, projetamos o panorama de análise, de A Morta de Oswald de Andrade.

Hoje de Andrade!

Deixamos que os quatro personagens da história A MORTA nos dêem seus corpos palavras significados para a nossa autópsia.

E para entendimento O Dulcina, a Cinelandia, o Rio de Janeiro.

Um entendimento sensorial, de sensibilidade, que desemboca em alegria, encontros, expressões;

A cidade será entendida como o lado de fora, o lado público de nosso corpo.

Montaremos o ato, que será o estudo e início da prática do Teatro Móvel.

O ator na relação com as tecnologias, os corpos.

Faremos a MORTA em frente ao Dulcina, tornando poética a reflexão de como poderemos atuar como artistas desenvolvendo trabalhos, tomando partido e exigindo do governo público e a FUNARTE, a atenção viva para a proposta de uma nova arquitetura, dinâmica para a abertura do teatro, seu lado estrutural, com a renovação da sala de espetáculos tornando-se um espaço, e não só um teatro.

E será ocupado.

Em sua ocupação nascerão as cenografias que disporá o público e as movimentações.

Cenografia que virá do corpo dos atores, suas demandas..................................

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