sexta-feira, 25 de julho de 2008

Segunda carta aberta para a FUNARTE - 100nario Dulcina

Te envio essa carta aberta a todos os apoiadores do nosso movimento.
Essa carta foi escrita logo após a ligação do escritório do Celso, quando fomos encaminhados a você pela Rosana.
Na carta como você irá ler tinhamos da FUNARTE a posição de que existiam arquitetos mas não o projeto aquitetonico.
Já na nossa última ligação você me disse que tinha sim o projeto.
Foi quando peguntei sobre ele e você me informou que o projeto era pra deixar o teatro como era.

Aqui entra nossa ação para o teatro, para o centenáRIO.

Vai a carta o mais publico possível para que todos possam acompanhar o destino do Teatro Regina.
Espero que possamos pensar a ação cultural viva, primeiramente pela arquitetura, como presente ao Rio, à Atriz Dulcina de Morais, e a necessidade de novas encenações, ousadias...

Reforço a necessidade da nossa entrada com nosso engenheiros e arquitetas para podermos sair da idealização de um espaço (teatro) para sua materialização física partindo do teatro hoje.
Por isso todas as nossas idéias são ainda idéias para espaço, e serão arquiteturas e renovações quando vermos o lugar, entendermos o físico, o objeto.
Creio que o mesmo para o projeto de vocês. Queremos entender o porque da opção por deixar o teatro como antes.
Temos um plano para o teatro funcionar, mas além da visita ao teatro, temos que nos reunirmos Movimento Dulcynelandia e FUNARTE e conversar sobre esse teatro publico.

Pensando no Rio e nas renovações.
Axé


Fredy Állan


Nova Carta para FUNARTE.

Esclarecimento de idéias.

Abertura Pública das soluções.

Eu Fredy Allan, redigi a carta em nome de um grupo composto por cineastas, atores, produtores, músicos, artistas plásticos pedindo uma reunião com o diretor da FUNARTE, Celso Frateschi, para sabermos de questões do Teatro Dulcina (Regina), suas barreiras, estrutura, e então propor uma parceria que consiste em pensar uma gestão para o Teatro Dulcina. Da sua reforma até sua dinâmica viva de cultura na Cinelândia. Esse grupo se denomina MOVIMENTO DULCYNELANDIA.

Nessa carta tento apresentar nossos trabalhos. Por qual e por onde o nosso desejo está nos levando, o tipo de estudo muito pessoal do grupo para uma ida a um teatro cada vez mais aberto e interessante ao público. Onde a poesia desejada da nossa atuação começa na arquitetura do teatro Dulcina, em comemoração à mulher de teatro Dulcina de Morais. Comemoração por alguém que amava o teatro, e que fez muitas coisas por ele, investindo toda sua vida na arte da troca que desembocou na universidade. Um exemplo para os artistas de hoje.


Segue ao final desta a primeira carta ao diretor da FUNARTE.

Carta que abrimos em e-mail coletivo e pedimos apoio a colegas e amigos da classe artística, deixando claro à FUNARTE que não estamos pensando sozinhos na evolução, revolução e/ou atualização das artes, dos espaços, e das leis para cultura. Especificamente do teatro - no nosso caso através do Teatro Dulcina - .

Aproveitamos e declaramos nossa atuação no Rio, como grupo.

Ganhamos apoios de grandes artistas que apostam na mudança do quadro cultural carioca. Além do Rio tivemos apoio de artistas de São Paulo, Recife, Brasília. Inclusive a Faculdade Dulcina de Morais pelos seus administradores.

Foram duas semanas de espera até chegar a confirmação da reunião. Tendo o apoio e a ponte para comunicação com o diretor da FUNARTE a Sra. Rosana encaminhou nossa carta e as assinaturas, assim como os e-mails que estamos mandando dos nossos trabalhos em ação. Foi o que ela me disse ao telefone todas as vezes que telefonei para a FUNARTE nessas duas semanas.

Hoje, última semana de maio, ela me ligou dando a posição do Sr. Celso Frateschi para o pedido de nossa reunião, e a resposta foi que esperemos o edital do teatro Dulcina depois que ele for reformado.

Então eu reiterei e disse que nossa reunião pedida é para começar a estruturação de um projeto arquitetônico, antes de tudo. Ela me diz que eles já têm arquitetos - informação que eu já sabia. E perguntei então do projeto desses arquitetos e ela me respondeu que o projeto não existe, ainda. Mas que o Teatro vai abrir depois da reforma.

Eu disse a ela que sem nenhum problema nós entrarmos no edital para o teatro Dulcina. Mas temos questões anteriores, assim como propostas anteriores da abertura do Teatro.

Primeiro, preocupa-nos é o tempo para reforma do teatro, para o qual ela - a Sr. Rosana - diz ter arquitetos, mas não ter o projeto arquitetônico.

Segundo, quem está pensando ou pensará esse projeto?

Então, re-digo que queremos é fazer um projeto arquitetônico paralelo ao da FUNARTE ou Prefeitura, pois queremos uma sala de espetáculos completamente diferente do Teatro Dulcina. Na verdade, diferente do único projeto divulgado no ano passado. Pois a única informação que existe publicamente sobre o projeto arquitetônico vem de uma gestão anterior da atual FUNARTE , onde o projeto é avaliado em meio milhão, sendo que na época a Prefeitura tinha quatrocentos mil, faltando cem mil para completar a verba da reforma. O projeto é de restauração do teatro, ou seja, deixar o teatro como 50 anos atrás. O que não é nossa idéia para o teatro, arquitetonicamente e cenicamente. Mas também não queremos descaracterizá-lo.

Para nosso projeto ter o embasamento técnico, precisamos da autorização para levar nossos engenheiros e as arquitetas para dentro do teatro. Pois é de extrema importância nesse centenário, que o teatro onde ela começou a primeira Universidade de Teatro no Brasil, seja um espaço completamente inovador, permitindo receber novas idéias de encenações. Quase como um espaço de uma nova universidade, um laboratório, um centro de pesquisa, pois queremos o impulso da força empregada pela atriz, e propor uma arquitetura. Pelo Teatro.

E ainda disse a Sra. Rosana que temos que abrir esses projetos publicamente. Apresentar os dois. Analisar os dois. Focando uma dinâmica que coloque o teatro para funcionar.

Fomos então, encaminhados à Cláudia Demutti. Quem nos dará o aval para entrarmos com nosso time arquitetônico no teatro, afim de poder propor uma idéia.

Penso que a FUNARTE tem que apoiar essa vontade.

É um grupo se propondo a pensar uma arquitetura para um teatro. Quem faz isso hoje? Quem se dispõe a essa briga, ou essa conquista, essa pesquisa para o Teatro? Quais artistas hoje?

Pois repito: tudo bem entrarmos no edital para poder ocupar o Dulcina. Mas batalhar por um teatro é batalhar por novas estruturas. Arquitetônica e financeira. Por isso nós do grupo e os apoiadores, queremos um espaço novo. Com idéias frescas em sua arquitetura. Para os artistas que ocuparem, poderem encontrar um lugar completamente inovador possibilitando novas encenações, visionando o aumento do público de teatro.

Que o Dulcina seja o primeiro da parceria entre as forças e os desejos, criando um espaço de troca.

Vamos abrir e deixar as paredes aparecerem. Nossa arquitetura em seu principio quer o acesso de todos que ali na Cinelandia trabalham, moram, ocupam.

Ao teatro e sua nascença, pensando em um publico futuro. Futuro presente.

Ou melhor seria, Presente Futuro. (?)

Mando esse e-mail aberto para os apoiadores e para a FUNARTE, Celso Frateschi e Claudia Demutti.

Deixando claro e reforçado o pedido de que:

-Queremos propor uma arquitetura.

Para isso precisamos ter acesso ao teatro Dulcina com as arquitetas e os engenheiros para desenvolvermos um projeto.

-Queremos saber quem são os arquitetos da FUNARTE, e o projeto.

-E ter uma reunião com Celso para esclarecer nossas idéias.

Não queremos fazer isso para manipularmos a nossa entrada no teatro, de modo algum. Queremos um espaço inovador em comemoração do Centenário da atriz, que está esquecida pelo poder público.

Lê-mos em matérias o seguinte :

"Com uma sensibilidade rara e uma dedicação extraordinária à formação de novos artistas no país, Dulcina de Moraes talvez seja o maior exemplo de articulação entre arte e educação no teatro brasileiro", distingue Gilberto Gil.

E é isso que queremos para o espaço. Como uma universidade. Para isso temos que instigar todas as áreas em desenvolvimento, desde arquitetura até à didática da troca com público, encenações, projeções, músicas e pinturas naquele espaço na Cinelândia para novas produções.

Saindo do papel para ação viva. Estimulando outros grupos a tomarem partidos por espaços fechados no Rio com apoios das instituições do governo ligados à Cultura, cumprindo fielmente seu dever para o avanço Cultural.

No aguardo para marcar o dia de visita ao Teatro

Agradecido


FREDY ÁLLAN

do MOVIMENTO DULCYNELANDIA

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